De acordo com o gerente de ATIs de Maringá, José Luiz Menegaldi, com a proximidade do verão, cresce o movimento nas praças e parques da cidade e aumenta o número de praticantes de atividades físicas em locais públicos, principalmente no final da tarde.

As academias ao ar livre com maiores fluxos são a do Parque do Ingá – no centro da cidade – e a do Bosque II, que recebem cerca de 400 pessoas diariamente. Só em Maringá, são mais de 50 instaladas. Os espaços são direcionados principalmente à terceira idade e contam com aparelhos de alongamento e para fortalecer e desenvolver a musculatura.

O funcionário público João Roberto, 54, é frequentador assíduo da academia ao ar livre do Parque do Ingá. Ele conta que normalizou o problema de pressão alta que ele tinha depois que adotou o hábito de praticar exercícios nas academias ao ar livre. “Foi, está sendo e ainda será muito bom para minha saúde os exercícios que faço nas academias ao ar livre. Eu tinha ácido úrico. Hoje, não tenho mais, nem problemas de pressão. Estava até mais pesado, mas consegui perder 8 kg”, relata.

João Roberto morou em várias cidades do Paraná e, em todas, ele ia atrás para ver se havia academia ao ar livre no município. “Essas academias são um sucesso, todas as cidades que morei tinha pelo menos uma e sempre frequentei.”

João Roberto se exercitando na academia ao ar livre
João Roberto se exercitando na academia ao ar livre (Foto: Gustavo Rosas)

Além de possibilitar atividade física gratuita ao ar livre, as chamadas “academias da terceira idade” propiciam um momento de integração. “Eu aproveito, faço meu exercício, não preciso pagar nada e ainda me divirto”, conta a paisagista Maria Elisa Medeiros, de 75 anos.

A Vila Olímpica também é um bom destino para quem quer se exercitar em Maringá. Além da academia ao ar livre, o espaço conta com pista atlética, quadras poliesportivas e tem iluminação noturna. Jogar basquete, futebol, dar uma corrida no parque e se exercitar nos aparelhos de ginástica ao ar livre é de graça e faz bem à saúde.

Embora seja o público alvo, a terceira idade não é a única faixa etária a usufruir das academias ao ar livre. Os jovens e adultos são minoria, mas também aproveitam. Além disso, desde o ano passado, as ATIs ganharam a versão infantil: as Academias da Primeira Idade (API), mais conhecidas como playgrounds. Em um ano, sete complexos de recreação para as crianças foram espalhados por Maringá.

Se o verão é a estação do ano que mais parece ser sinônimo de vida saudável, aproveite para adotar hábitos saudáveis, e foi para isso que as academias ao ar livre foram criadas. A atividade física previne contra a obesidade, a depressão e o estresse, males que nem sempre são considerados doenças, mas que podem comprometer o bem-estar, principalmente na terceira idade. Mexer-se é uma atitude que abre as portas para a saúde.

 

Por Gustavo Rosas

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